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Existo onde não penso

04/05/2015 – Terceira aula

Existo onde não penso

A correria do dia a dia se tornou nossa principal desculpa para esquivarmos do que realmente temos que fazer. Há tempos percebi que tinha que estudar Psicologia ou algo do tipo. Os sinais eram muitos. O sentimento, nem se fala. Porém, na hora de decidir, a tal “falta de tempo” sempre ganhava a queda de braço.

Talvez como consolo, acredito que nada é por acaso e tudo vem no momento certo. Talvez por isso não cursei Psicologia em outro momento. Talvez por isso tenha agora, finalmente, iniciado um curso de Psicanálise que, após apenas três encontros, me conquistou. Talvez, como aprendi na última aula, somos apenas 5% consciência. Em outras palavras, não comandamos nada.

É no campo dos sonhos que somos quem realmente somos. Impulsionamos a pulsão, sem regras, medos, culpa ou castigo. Sonhamos o que precisamos sonhar, ora para encontrar a solução de um problema específico, ora para despertar do sono profundo que a consciência insiste em nos colocar. O despertar para a vida depende tanto da consciência quanto um peixe depende das nuvens do céu. As respostas estão dentro de cada um de nós.

Através do compartilhamento de sentimentos, ideias e pensamentos podemos nos tornar pessoas melhores e mais humanas. Movido a desafios, aceitei o convite de Natthalia Paccola e vou usar este espaço para compartilhar não apenas impressões das aulas, mas como os estudos da psiquê alteram nossa percepção de mundo e, consequentemente, nossas atitudes.

Encarar minhas sombras e escrever sobre uma espécie de autoanálise será tão difícil quanto encarar cada novo ensinamento em meio ao turbilhão de afazeres em que me encontro diariamente. Que bom! Se fosse fácil, não estaria tão motivado.

Autor: Rodrigo Stucchi

Assessor de Comunicação, jornalista literário, escritor, designer gráfico e futuro psicanalista

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